A oliveira (Olea europaea) é um dos ícones maiores da paisagem mediterrânica. Uma árvore de porte médio, muito resistente e acarinhada pelo homem há muitos séculos certamente derivado ao seu fruto.
De crescimento lento, e em condições mais favoráveis dá frutos a partir do quinto ano, mas só se desenvolve completamente aos 20 anos e o seu período de maturidade e plena produção ocorre entre os 35 e os 150 anos. A partir daqui envelhece e o seu rendimento torna-se irregular, embora consiga viver muito tempo. Conhecem-se espécimes com mais de 3000 anos.
É muito difícil determinar com rigor a data do aparecimento da oliveira, mas há provas científicas que a colocam no Paleolítico Superior.
A sua cultura ter-se-á iniciado na Ásia Menor (território atualmente ocupado pela Turquia) há 6000 anos. No ano 3000 a.C., a oliveira era já cultivada por todo o “Crescente Fértil” (atual Médio Oriente). Foi levada pelos fenícios para as ilhas gregas e terão sido os gregos a difundir esta cultura pela bacia mediterrânica.
A azeitona além de constituir a matéria-prima do azeite, é um elemento tradicional na alimentação mediterrânica, sendo, neste caso, conhecida por azeitona de mesa. Agradável ao paladar, tem grande valor nutritivo e é rica em fibras.
Abraço