Uma bela surpresa!

Depois de alguns dias sem escrever aqui no blog, heis que surgiu um bom motivo para voltar ao trabalho.

Hoje ao final da tarde alguém me ligou a dizer “…coruja que provavelmente caiu do ninho…”, dirigi-me ao local e de facto era uma bonita ave nocturna, por estranho que pareça esta deu titulo ao meu ultimo artigo no respiranatureza.com. O mocho galego Athene noctua.

De facto era mesmo um juvenil que já havia abandonado o ninho, neste caso situado no telhado de uma casa. Não esteve cativo muito tempo passado poucos minutos já o havia colocado num local mais resguardado de olhares matreiros (na área onde foi encontrado), e assim ficou a aguardar que a noite trouxesse-se os progenitores de volta.

É habitual encontrarmos crias de aves nocturnas no chão mesmo sem saberem voar, e por vezes ainda com penugem, mas não há motivo para alarme pois faz parte do seu comportamento abandonarem o ninho precocemente, estas continuam a ser alimentadas e zeladas pelos progenitores.

O mocho galego resproduz-se mais ou menos entre Março e Julho, põe até 5 ovos, demoram cerca de um mês de gestação, passado mais um mês já estarão a sair do ninho tal como este “pequenote” .

Este pequeno conta com uma protecção fantástica. O seu mimetismo é incrível, deste modo ficará imóvel o que o tornará praticamente invisíveis aos predadores. Mais tarde através de vocalizações o reencontro com os progenitores será inevitável.

Abraço!

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