Descendo ribeiras de Mação- parte 2
Continuando a descer a Ribeira do Carvoeiro… as dificuldades do percurso davam-me escolhas, ora saltar para a água, ora subir pelos montes, caminhar embrenhado na vegetação ou subindo e descendo pelas fragas.
Dentro de uma pequena caverna encontro a casca de um bivalve que já há muito tempo não encontrava. Em miúdo apanhava-os no Rio Pônsul, perto de Idanha-a-Nova. Sempre os conheci por “anodontes” Anodonte anatina, este não é dos maiores que já vi, chegam a medir cerca de 15 cm.
No fundo deste vale e ao longo da ribeira as fragas continuam a surpreender pelas paisagens magníficas que proporcionam.
Na água eis que um ser emerge, um lagostim e este era dos grandes.
Tanta coisa para ver e tão pouco tempo, é o resultado de muita escolha, cada recanto tem o seu encanto, seja pela vegetação onde os fetos se abrigam nas zonas mais frescas.
E mesmo pela simplicidade de qualquer “pedaço de água”.
A relação à fauna, observo muito pouca, ouço por ali um Gaio Garrulus glandarius sempre mal dispostos com o seu grasnar. (risos)
Uma aranha por aqui… uma libelinha por ali… e por hoje fico por aqui.
Amanhã espero continuar a mostrar fotos e relatos do percurso.
Abraço
Tesouros das novas mil e uma noites nos mil e um dias. Bem haja.
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hehe obrigado eu! 🙂
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