Finalmente vieram as primeiras chuvas, este ano bastante atrasadas pois não me lembro de tal situação ter acontecido.

As temperaturas baixaram um pouco o que foi um claro convite a um passeio pelo campo, e assim foi!

Num local onde passei há umas semanas atrás havia algo por que eu já passara imensas vezes e nunca tivera a curiosidade de espreitar. Falo da foz da Ribeira de Eiras onde existe uma antiga azenha.

Quando a cota da barragem está no máximo a cave desta azenha fica submersa, ora reparem na marca da água na rocha no lado direito.

Sim, por ali existem bastantes azenhas em poucos quilómetros de ribeira, algumas nunca mais veremos pois já sucumbiram à própria natureza, outras estão submersas depois da construção da barragem e consequente subida das águas. Mas esta de que falo fica na “linha vermelha” ou seja quando a barragem está no máximo da sua capacidade, apenas o cabouco (cave) fica alagado.

Na última vez que ali passei há umas semanas atrás apenas consegui passar a ribeira saltando de pedra em pedra, mas desta vez tinha muito espaço para fazer a passagem pois a água estava bem mais baixa.

Na última vez que ali passei há umas semanas atrás apenas consegui passar a ribeira saltando de pedra em pedra, mas desta vez tinha muito espaço para fazer a passagem pois a água estava bem mais baixa.

De facto e como podem ver pelas fotografias que aqui ponho o ambiente estava mesmo fantástico!

Aqui não se nota a corrente.

Bonito este tronco de um freixo.

Fui me aproximando da azenha e realmente já lá devia ter ido há bastante mais tempo, pois aquelas paredes parecem conter magia.

Por ali o ambiente é fantástico.

Mais perto…

Ao construírem estas paredes aproveitaram os rochedos já ali existentes, ora reparem.

Por aqui as paredes resistem…

As paredes ainda resistem, as mós já há muito que terão desaparecido, os telhados também desapareceram, numa parede está um “escrito” que não consigo decifrar.

Numa parede está um “escrito” que não consigo decifrar.

Espreito pela janela e a paisagem é de cortar a respiração, este local recuperado daria uma bela casa de férias, ou até mesmo para turismo.

O telhado já não existe, e ali à frente uma janela….

Vamos espreitar!

Bonito não?!

Um local fantástico para uma casa de férias!

Por ali existem vários anexos, provavelmente antigas casas, e uma pequena passagem deveria fazer parte da antiga levada de água.

As paredes estão aqui para resistir.

A vegetação vai-se “envolvendo” no meio das construções.

Por ali existem diversos anexos.

Estas ruínas fariam parte da antiga levada de água.

À volta reparo que outra construção está submersa, não sei do que se tratará, no topo tem umas peças de barro, o resto encontra-se debaixo de água.

Á volta reparo que outra construção está submersa, não sei do que se tratará, no topo tem umas peças de barro, o resto encontra-se debaixo de água.

As bagas do folhado “Viburnum tinus L. ” com a sua cor característica.

Murta “Myrtus communis”, reparem nas bagas do lado direito de uma planta, e as outras bem mais pequenas colhidas numa planta ao lado.

No céu um casal de patos bravos passam para sul e eu dou por terminado o passeio.

Um casal de pato real “Anas platyrhynchos” passam para sul.

Abraço!