Ontem pela tarde quando passava perto do Vale do Grou, por terras quase inóspitas, consequência dos incêndios do ano passado, heis que vislumbro ao longe um “fantasma”…
Da cor da terra e com as crinas escuras lá estava ele.
A última vez que o vi foi há uns quinze anos e lá estava ele de novo, forte e cheio de garra.
Nunca lhe conheci o nome, pelo que o batizo por “Selvagem”, pois este cavalo conquistou o direito de andar livremente por vales e serras, já há mais de vinte anos, parece ter criado laços com a zona do Vale do Grou, pois muita gente o vê por lá.
Lembro-me já há vários anos atrás o ter encontrado perto do Maxial na zona dos Envendos, sinal que por vezes dispersa para outros locais.
Pena que este resistente animal nunca tenha encontrado uma égua selvagem, tornou-se então um selvagem solitário.
Tentei aproximar-me aos poucos dele, mas em vão, logo se pôs a galope desaparecendo na paisagem.
Até uma próxima “Selvagem”!
Gady
Com muita saudade vamos ter de nos abituar à ausência deste amigo solitário, que durante muito anos fazia parte da nossas paisagem! Mas como tudo o nasce morrer, cegou a vês Dele….
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Com muita saudade vamos ter de nos abituar à ausência deste amigo solitário, que durante muito anos fazia parte da nossas paisagem! Mas como tudo o nasce morrer, cegou a vês Dele….
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Acho que cada vez que andar por estas serras,vou acreditar que ele ainda existe… era um animal estupendo. Abraço
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Que lindo!! *o*
Difícil se aproximar mesmo, são animais muito ariscos e desconfiados.
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Sim sem dúvida. E este que já se tornou bravio há muitos anos, mais de 20 a percorrer estas serras. 🙂
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