Se bem se lembram no último artigo que escrevi no respiranatureza.com, estava junto à oliveira do Mouchão no lugar de Cascalhos…. Pois é! Dali dei um salto até às “Colinas do Tejo” foram só dois minutos por entre oliveiras, sobreiros, carvalhos, freixos e muitas outras árvores…
Este é um local à beira Tejo onde se pratica turismo rural. Em casas de madeira, tendas ou mesmo auto-caravanas.
A natureza naquela zona é algo surreal, a mata é densa e diversificada. Mas primeiro um café! Não! Três cafés!
Estava sentado com o João Gouveia e o Gonçalo Lobato, por ali resultam sempre boas conversas. No entanto, a meio da conversa chegaram alguns hospedes que iam passar ali parte das suas férias de Páscoa… um bom momento para terminar a conversa e dar uma volta por ali.
A natureza nesta zona é bela, são vários os motivos que alegram estes campos…

As aves fazem-se ouvir e bem! Mas entre todos aqueles chirriados, assobios flautados de diferentes tons, um som despertou-me a atenção! Que ave é esta!? Não estou habituado a ouvir este som… espera! Voltaram os abelharucos! Aquela vocalização já não a ouvia desde o ano passado. Mas sem dúvida alguma eram eles!
Dentro do recinto das “Colinas do tejo” podemos encontrar os buracos onde nidificam… desta vez não os consegui ver, apenas ouvir. Mas fui aos meus arquivos tirar uma foto para verem como são belos.
No céu uma ave de presa sonda o solo em busca de alimento. Trata-se de uma águia-cobreira. Alimenta-se de répteis, sobretudo cobras, daí o seu nome.
As casas inseridas num cenário em que o peso do natural se sobrepõe de forma terna.
Lá em baixo no Tejo o André desfruta do melhor que o rio tem, aproveitando para andar de caiaque, mas vamos até lá…
Mais perto do rio a paisagem tem árvores fantásticas. Entre as minhas favoritas está o lodão-bastardo, mas também encontro por lá salgueiros, choupos entre outras…
Por entre a simplicidade de um conjunto de freixos cresce mais um pequeno projecto. Uma casa da árvore está a ganhar forma, quem nunca sonhou em ter uma casa na árvore?
Pelo meio da vegetação algo se movimenta. É um sapo-comum, este ainda é juvenil, quando adulto pode chegar a medir cerca de 15 cm. Não é o único anfíbio que encontro, também uma rã-verde se deixa fotografar.
Fiquei de lá voltar, pois quero fazer o meu caiaque, ali dão cursos de auto construção de caiaques, também quero experimentar os percursos pedestres existentes, vamos ver como correm os próximos dias!
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Fico por aqui, grande abraço!
Bom trabalho João e Paula!
Gady