A descida da serra foi rápida apesar do calor que fazia.
No Chão do Brejo abaixo da mina do Ti Guilherme, as casas ainda persistem no meio do mato que as tomou.
Estas casas não seriam de habitação permanente, as pessoas viviam ali apenas no Verão.
Por estas terras férteis e ricas em água plantava-se milho. Por ali existem várias levadas de água, dando a perceber que o milho seria regado. Ali cada pé de milho teria 2 metros de altura graças à fartura deste pedaço de terra onde hoje crescem silvados e outros matos.
Dizem que até de noite se regava. Com que luz? Ora naquele tempo uma lanterna de azeite era um luxo que permitia regar pela noite fora. Tempo duros certamente.
Por entre as casas pode-se escutar a água a passar. Mas o mato não permite que se veja.
Mais abaixo começam a aparecer rochas, e finalmente vejo o que tanto escutara lá atrás, a água!
Juro que gostava de continuar por ali abaixo, mas hoje não!
De volta ao ponto de partida…
Horas de almoço, uma boa hora para terminar este passeio!
Uma ultima foto!
Abraço!