Descida do Tejo – Parte II

Continuando o ultimo artigo…

… Houve quem quisesse experimentar descer um pouco a nado. Nesta zona as plantas aquáticas também eram abundantes, parecia existir um pasto no fundo do rio. Na verdade, é bom ver todo aquele verde no fundo do rio, é através do “trabalho” destas plantas que a poluição vai sendo superada, não totalmente, mas ajudam bastante.

 

 

Nas margens do rio a vegetação é bonita e ponteada com construções humanas, azenhas, pesqueiras, encontram-se um pouco por todo o lado.

 

 

 

Quase a chegar à ponte que atravessa para Alvega, o Arlindo diz que esta parte do rio é muito importante para o peixe.

 

 

Uma zona cheia de rochas e pelo que parece com alguma profundidade. Ali na margem direita desagua o rio Frio. Ali perto também podemos encontrar a Anta da Foz do Rio Frio um importante monumento megalítico.

 

 

Um pequeno banco de areia é um convite a mais uma paragem, esticar as pernas e um pouco de conversa. E claro uma foto de grupo, o Arlindo ficou atrás da máquina fotográfica!

 

 

Aqui está ele no grupo! Foi a minha vez de passar para os “bastidores”!

 

 

Depois de uma pausa voltamos a remar…

 

 

Mais à frente, na margem direita do rio tínhamos o canal de alfanzira. Um canal construído há séculos atrás no reinado de D. Filipe I, este canal foi construído para permitir a navegabilidade do rio nesta zona. Devido às rochas existentes naquele local do rio e à corrente tornava-se impossível navegar e fazer o transporte de mercadorias pelo rio, não esqueçamos que em tempos mais antigos o rio era uma importante via de transporte. Assim foram construídas duas grandes paredes para desviar alguma água pelo canal e assim facilitar a navegabilidade do rio, evitando assim o risco de naufrágio.

Aqui está um video do Arlindo no Inverno no canal de Alfanzira nas Mouriscas….

 

 

Há partida queríamos ir apenas espreitar o canal e voltar para trás e descer pela zona com mais corrente, mas a certa altura o Arlindo pergunta me se estou a remar. Ao que respondi não, eu não estou a remar…

Fomos puxados de rompante pelo canal adentro devido à corrente.

Foi uma experiência magnífica, de repente 5 caiaques estavam no canal. Não valia a pena remar para trás, então apenas dirigimos as embarcações da melhor forma que conseguimos.

 

 

Mas queríamos mesmo experimentar descer pelos “rápidos”. Pelo que subimos pela margem esquerda a fim de passar a corrente e voltar a descer pela zona onde existe mais corrente.

 

 

Eu quis voltar a descer pelo canal, outros preferiram ir pelos “rápidos”.

 

 

De qualquer forma o Arlindo esqueceu-se da mala dele a montante do canal, pelo que subimos o rio uma segunda vez e aproveitamos para também descer pela zona mais movimentada do rio.

 

 

No final já tudo implorava por uma refeição… mais 15 minutos a remar e estávamos no Porto da Telha, no lugar de Cascalhos – Mouriscas (Abrantes) onde terminou a nossa “aventura”.

 

 

Depois disso hora de almoço nas Colinas do Tejo. ( http://colinas-do-tejo.pt/ )

Obrigado pela companhia! (Arlindo, Cláudio, Carolina, Íris, Anaísa, Bruna, Joana, Nelson, Filipa)

Abraço a todos!

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Gady

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