Poderá ali ter existido um castro?!

Há cerca de uma semana atrás tentei ir com o meu amigo Gonçalo Lobato ao Aziral para lhe mostrar a floresta de azereiros e ver umas formações rochosas interessantes que existem naquele vale maravilhoso. Agora em recuperação pois as marcas do incêndio de 2017 ainda são bem visíveis.

Saímos cedo, pois às nove da manhã iria começar uma caminhada ali perto na qual também iríamos participar…

Depois de deixar o carro para trás, perto da ponte nova do Aziral começámos a subir a ribeira pela margem direita. Naquele vale ainda se conseguem perceber os antigos olivais que por ali existiam…levadas de água e antigos moinhos.

 

 

Aos poucos começamos a subir até às fragas que se destacam, mais acima. Ali existe um planalto a que chamam Chão do Rei.

 

 

Já lá em cima consegue-se ver a serra da Alfeijoeira ao longe…

 

 

Este local em tempos foi belo, hoje apenas se vê o “esqueleto” da terra, a pele outrora verdejante ainda não voltou.

 

 

Apesar disso algumas aves teimam em ali viver. Um chasco-ruivo fêmea deixa-se fotografar, esta espécie com o final do verão voará para longe pois é uma espécie estival. Apenas está por cá na época de reprodução.

 

 

A última vez que aqui estive foi talvez em 2010 e por aqui tudo era verde, grandes pinheiros no topo, salgueiros… e ao descer esta vertente apareciam murtas, medronheiros, folhados, pilriteiros, madressilvas, hera, salgueiros e por fim mais abaixo uma bonita floresta de azereiros…

Tentem imaginar este local verde… as aves a entoar os seus cantos… este local era lindo, hoje é apenas engraçado com todas as formas que as fragas apresentam.

 

No entanto lá do alto observamos algo estranho numa serra ali perto.

Há anos atrás seria impossível observar aquela invulgar formação rochosa… pois o arvoredo que existiam tanto deste lado da serra como no lado de lá ocultariam o local.

 

 

 

Ficam perguntas no ar… poderá ter ali existido um castro?

O tempo passa a correr quando há muito para “espreitar”.

 

 

Eram quase 9 horas quando abortamos o nosso passeio, para seguir para o Caratão.

Lá, já a Cila e a Mónica Coelho e o resto da malta estavam para sair. Do Caratão, encaminhamos-nos até ao Castelo Velho do Caratão, descemos o estreito até à ponte velha do Aziral.

 

 

Caminhamos até à aldeia do Aziral…

 

 

…e seguimos até ao pego do Moreno onde houve quem fosse a banhos… por volta das 13 já estávamos de novo no Caratão e eu com uma ideia na cabeça… Tenho de ir àquele local que observara do cimo da serra…. Mas fica para uma próxima caminhada!

Aguardem o próximo post!

Abraço!

Gady

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