O verdilhão (Chloris chloris), é sem dúvida alguma uma ave bastante comum no nosso território. Um belo intérprete que nos encanta com o seu maravilhoso chilreado. Com tons predominantemente verde oliva, apresenta também amarelo nas penas primárias e também nas margens laterais da cauda, pretos e cinzas também fazem parte da sua paleta de cores, as patas são rosadas e o bico branco sujo. As fêmeas e os juvenis apresentam tons mais acastanhados. Com cerca de 15 cm de comprimento e um bico robusto fazem frente a outros visitantes nos meus comedouros de inverno.

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Este passeriforme pertence à família Fringillidae, por cá podemos encontrar outras espécies desta mesma família como por exemplo o lugre, o pintassilgo, o tentilhão, o pintarroxo entre outros.

No inverno é normal observar bandos de verdilhões, na época de reprodução já é cada um por si. Segundo observei adoram as sementes de girassol que abrem com facilidade, defende com agressividade o alimento colocado nos comedouros.

O ninho é em forma de taça, e normalmente fica bem escondido no meio da ramagem das árvores ou arbustos.

Para os menos atentos esta ave pode ser confundida com a milheirinha ou com o lugre devido às cores, no entanto com um pouco de atenção poderemos observar que as diferenças são significativas.

Para os mais distraídos aconselho a comprar um guia de campo. Tenho vários, o meu primeiro foi me oferecido pelo amigo Paulo Alves (avido amante do mundo das aves) o Guia de Campo das Aves de Portugal e da Europa, de John Gooders com ilustrações de Alan Harris é muito bom para os iniciantes.  

Estou certo que com este ou outro livro similar nas mãos, irão olhar com outros olhos o mundo das aves.

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