Actividade com o Grupo 759 do CNE

No passado dia 7 e 8 de maio voltei a cruzar-me com o mundo do escotismo…

Quando jovem fiz parte do grupo número 66 da Associação de Escoteiros de Portugal em Benavente, do qual, guardo as melhores recordações. Se bem se lembram há uns anos atrás escrevi um artigo de uma atividade que fiz por terras de Mação com o grupo 7, também da AEP, artigo que podem ler neste link: Em actividade com o Grupo 7 da Associação dos Escoteiros de Portugal! | RESPIRA NATUREZA

Desta vez, por terras de Mogadouro, tive o prazer de fazer uma atividade com o agrupamento 759 do Corpo Nacional de Escutas.

Uma atividade que visou dar um alerta para o mundo que nos rodeia, nomeadamente o mundo das aves. Realizei uma palestra que correu muito bem, os escuteiros mostraram-se interessados e curiosos com as fotos e sons que ouviram e com todas as histórias e factos que abordei. Foquei-me principalmente sobre as espécies da família Hirundinidae, estamos a falar de andorinhas.

Cinco espécies diferentes, a andorinha das barreiras, a andorinha dos beirais, a andorinha das chaminés, a andorinha dáurica e por fim a andorinha das rochas. Os hábitos de cada espécie, locais onde vivem, como e onde constroem os seus ninhos, as características físicas que as caracterizam e diferenciam. Espécies com que podem ser confundidas, como os andorinhões. Aproveitei para falar um pouco sobre o andorinhão preto, o andorinhão pálido, e o andorinhão real, o último menos comum, mais restrito a certos locais aqui no concelho podendo ser observado nas arribas do Douro ou em zonas mais acidentadas no rio Sabor.

Embora o foco principal tenha sido aves da família Hirundinidae, acabamos por falar de muitas outras mais espécies, além de andorinhões, falámos de aves nocturnas, também sobre aves com que nos cruzamos frequentemente em volta da sede dos escuteiros. Mostrei alguns artigos que podem encontrar no blog respiranatureza.com em que podemos ler e ver várias fotos relativas a este tema.

Antes de jantar tivemos oportunidade de observar algumas aves que andavam por ali, se bem me recordo andorinha das rochas, andorinha dos beirais, andorinhão preto, rabirruivo preto, rola turca, chapim real, pisco, pardal comum entre outros.

No dia seguinte construímos caixas ninho. Como é obvio e apesar de termos colocado no parque do Juncal a título de exemplo duas caixas ninho, lembrei que a melhor altura para a colocação destes abrigos será no início do inverno, para que as aves tenham tempo de encontrar estes refúgios para nidificar. Por esta altura é muito mais difícil serem ocupadas já que a primavera já vai “longa” e por estes dias muitas crias estarão a abandonar os ninhos onde nasceram.

O verão aproxima-se e com as alterações climáticas por agora o melhor é colocar bebedouros, para que assim as aves saciem a sua sede com mais facilidade.

E assim foi a actividade com o agrupamento 759 de Mogadouro.

Sempre ALERTA!

Abraço!

Gady

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.