Em actividade com o Grupo 7 da Associação dos Escoteiros de Portugal!

O meu tempo de escotista já ficou para trás há uns anos quando acompanhei o grupo 66 da AEP em Benavente. Este mês tive a oportunidade de recuperar algumas recordações ao trabalhar com o grupo 7 da Associação dos Escoteiros de Portugal. Um dos grupos mais antigos do país, fundado a 20 de Maio de 1913!

Gente fantástica e inspiradora!

Inspirados na tribo Maori (Cultura Maori – Nova Zelândia) alguns elementos da tribo de exploradores deste grupo desceram de jangada da Barca da Amieira até à praia fluvial da Ortiga, onde pelo caminho tiveram várias aventuras e objetivos a cumprir. Pelo caminho conheceram o Arlindo (Guardião do Tejo).

 

 

Acabaram por pernoitar na praia fluvial da Ortiga onde tive a oportunidade de lhes falar das aves nocturnas que podemos encontrar por cá… noitibós, corujas, mochos e o grande bufo-real.

 

 

Contei histórias que se passaram comigo, ouviram os sons, viram fotografias e para finalizar realizamos uma caminhada nocturna onde tivemos oportunidade de escutar o noitibó cinzento, claro que pela noite dentro outras aventuras se foram desenrolando, mas essas ficou combinado que permaneceriam em segredo…

No dia seguinte uma pequena viagem de carrinha até à Anta da foz do rio Frio de onde encetamos uma caminhada de regresso até à praia fluvial estudando pelo caminho a fauna e flora da região.

 

 

Havia quem tivesse a tirar a especialidade de “observação”. Que consistia entre outras, várias actividades como a observação e identificação de espécies animais. Os cuidados e técnicas de camuflagem e aproximação. Identificação de árvores, flores, rochas e minerais… para mim foi bom partilhar os meus conhecimentos e no meio de tudo acabei também por aprender algo com eles.

 

 

Pelo caminho observámos várias espécies de aves, a garça-real, o corvo-marinho-de-faces-claras, águia-calçada, abelharucos, andorinha-das-barreiras, andorinha-dos beirais, alvéola-branca, entre muitas outras…

 

 

Das árvores presentes as oliveiras destacam-se quer pelas suas formas quer pela sua longevidade. Algumas com centenas de anos, outras com milhares.

 

 

Adoro as formas que por vezes surgem, em alguns casos são autênticas obras de arte formadas ao longo dos séculos!

 

 

Desde freixos a choupos, salgueiros a aroeiras, cornalheiras, sobreiros, azinheiras, pilriteiros existe muito para ver e estudar…

 

 

O dia estava quente e qualquer sombra servia de abrigo. Ao chegar à ribeira de Boas Eiras uma pausa. Beber um pouco de água, continuar com alguns apontamentos, neste local há uns dias tinha observado uma família de papa-figos, nesse dia não os detectámos por lá.

 

 

A uns metros duas tílias enormes proporcionavam uma sombra fantástica…

 

 

Pelo caminho passamos por várias pesqueiras antigas e seus abrigos, locais onde já muito se trabalhou, hoje em dia são apenas memórias do que outrora foi a vida junto ao grande rio Tejo.

 

 

Continuamos uns mais à frente outros mais atrás, estava mesmo calor. Perto de mim a conversa não cessava, é bom encontrar jovens motivados. A certa altura começamos a entrar num bosque ripícola.

 

 

Um melro soa o sinal de alarme! Vem aí gente!

Agora é possível caminhar por ali, no Inverno não é bem assim, pois esta zona fica inundada. Este tipo de bosque é muito importante, se repararmos fornece uma sombra fantástica, as copas das árvores são densas e impedem que os raios solares aqueçam em demasia o solo. Criando assim um habitat diferente que proporciona a presença de maior diversidade de animais.

 

 

Pouco depois já estávamos a chegar à zona de almoço.

Caminhar junto ao rio Tejo é sempre fantástico! Cada estação do ano tem os seus interesses, pelo que recomendo!

 

 

Um muito obrigado ao Grupo 7 da Associação dos Escoteiros de Portugal!

Gady

1 thoughts on “Em actividade com o Grupo 7 da Associação dos Escoteiros de Portugal!

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