Os Besouros pertencem à ordem Coleoptera que significa mais ou menos isto: ptera (que tem asas) e coleo (protectora), ou seja, são insectos que têm dois pares de asas em que as anteriores conhecidas como “élitros” são endurecidas como se fossem uma couraça que protege o abdómen.
Alguns deles são bem conhecidos, tais como, as joaninhas, os escaravelhos, os gorgulhos, entre muitos outros.
Existem inúmeras espécies de besouros, os parasitas, os que se alimentam de pólen, de sementes, predadores como a joaninha, aquáticos e os decompositores onde se inclui o que vou focar neste artigo.
Nada mais nada menos que o conhecido escaravelho rinoceronte – Oryctes nasicornis. Esta autentica “máquina de guerra” híper couraçada chama-nos à atenção pelo seu imponente corno que tal como o nome indica nos trás à memória o rinoceronte! Mas este dócil animal só usa esta ferramenta na época de acasalar ou dominar o seu território e tudo o que por lá lhe interesse, já a fêmea não apresenta este “corno”.

PRT_8101 ND300 110 Escaravelho-rinoceronte (Oryctes nasicornis) Rosmaninhal Mação 25Jun2011 by Gonçalo de Carvalho.
Este escaravelho é dos maiores da Europa podendo chegar a medir aproximadamente cinco centímetros. É um animal muito resistente mas não vive sem o esterco, que é primordial para o sucesso da sua prol, pois é lá que põe os ovos e é de lá que as larvas se vão alimentar.
Em Portugal e no nosso concelho de Mação podemos confundi-lo com outras duas espécies, o Copris hispanus e o Copris lunaris, mas existem duas coisas que os distinguem. O besouro de que estou a falar é de um castanho alaranjado enquanto estes dois últimos são mesmo pretos. Também os “élitros” (asas protectoras) do primeiro são lisas enquanto os outros dois tem estrias de alto abaixo.
Agora se nos depararmos com os outros dois o hispanus e o lunaris também é fácil diferencia-los pois o Copris hispanus tem o corno curvo enquanto o Copris lunaris tem o corno direito.
Algumas árvores foram feridas quando do varejamento, mas a maioria não; algumas tinham apenas 3 meses de plantação. Também constato que nas árvores mortas, raramente se veem as larvas, mas sim nas que começam a definhar. nestas comem-lhe as raízes todas á volta do colo.
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Num pomar de nogueiras em Beja, o que julgo ser o Rinoceronte Ibérico, matou árvores com 3 meses de plantação a 40 anos.
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Uma pena, essas árvores foram feridas nos últimos anos? A casca ou um poda mais agressiva? Abraço!
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